Compartilhando experiências com meu amigo Marcelo Sabadini, ele me contou uma que me deixou muito feliz. Marcelo é integrante do grupo de louvor da igreja Getsemani Sta. Mônica e estava ministrando em um culto de sábado pela manhã. O Espírito Santo já começou a trabalhar na igreja durante o período de louvor. Foi dada a palavra ao pastor, o que também foi grandemente usado por Deus trazendo uma ministração cujo tema era "o verdadeiro arrependimento e o falso arrependimento". Após a palavra, teve mais um momento de louvor, adoração e oração. Marcelo me contou que nesse momento, a presença de Deus era tão real, que parecia ser palpável. Orava e chorava adorando ao Senhor.
Durante o culto, dois garis que estavam trabalhando na limpeza da rua, ao passarem em frente a igreja, não resistiram e tiveram que parar. E ficaram lá, do outro lado da rua observando. Existia algo de diferente naquele lugar. Não era normal. Sem muito entender, foram em direção à igreja. E ao se aproximarem, viram que era apenas uma igreja e nada mais. Mas apesar ser apenas uma igreja, existia algo de diferente naquele lugar, eles podiam sentir. Tinham que entrar e descobrir. Ao entrarem, descobriram que era o Espirito Santo de Deus chamando, ouviram a Palavra, sentiram a presença de Deus e reconheceram Jesus como o Senhor e Salvador da vida deles.
O que me chama a atenção nessa história, é o fato da ausência da persuasão humana, da não utilização de meios carnais para se atrair alguém para dentro igreja. Vou explicar isso melhor. Não houve vendas de objetos "consagrados" no alto do monte Sinai e nem no rio Jordão, nem um preletor conceituado com um discurso maravilhoso capaz de deixar o mais duro coração partido em pedaços, e muito menos uma banda ou ministério famoso, tocando em um som maravilhoso com esquema de luzes e fumaça. Não. Não tinha absolutamente nada disso. Apenas um grupo de pessoas realmente preocupadas em crescer no Evangelho. O alvo era conhecer mais de Deus, crescer na fé. Sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. (1 Tessalonicenses 1:4, 5 NVI). É isso que faz a diferença. A Palavra de Deus pregada com sabedoria, intrepidez e o mais importante, com o poder do Espírito Santo de Deus. É só ele que convence, ninguém mais. Podemos trazer o melhor pregador do mundo, o incrédulo pode até acreditar no discurso maravilhoso, mas a conversão será vazia se não tiver sido pelo Espírito Santo de Deus. A conversão não deve ser baseada na emoção, e sim, na razão. A pessoa tem que ter ciência da decisão, saber do que terá de abrir mão e seus riscos, e então querer servir a Cristo mesmo que isso lhe custe a vida. Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. (Romanos 12:1 NVI). Sacrifício vivo quer dizer, mesmo sem você merecer, ou ter culpa, se entregar para a morte de forma consciente e espontânea. Santo, de forma limpa, sincera, sem segundas intenções. E agradável, cheio de amor, de que o seu sacrifício seja válido pelas obras que tem feito. Temos que adorar a Deus, prestar homenagens, glorifica-lo e dar a ele toda honra de forma lógica, por meio da razão. Entendendo e sabendo.
É necessário que Cristo cresça e que eu diminua. “Aquele que vem do alto está acima de todos; aquele que é da terra pertence à terra e fala como quem é da terra. Aquele que vem dos céus está acima de todos. Ele testifica o que tem visto e ouvido, mas ninguém aceita o seu testemunho. Aquele que o aceita confirma que Deus é verdadeiro. Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque ele dá o Espírito sem limitações. O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos. Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. (João 3:30-36 NVI)
Pr. Wanderson - O verdadeiro arrependimento e o falso arrependimento
Muito boa a historia cara
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